17-08-2016, 02:47 PM
(Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 20-08-2016, 01:11 AM por Saoshyant.)
Durante esses meses andei lendo muito alguns livros de Hermann Hesse, Dostoievski, Albert Camus e Goethe. Não sei o que está acontecendo ao certo, mas muito do que está acontecendo já foi explicado anos atrás por esses escritores e por vários outros que não irei citar aqui. Esse vazio existencial do homem desse tempo. Esse Niilismo prático que o mesmo adota, que além de ser pior que o Niilismo filosófico, se camufla com outros nomes, tais como "Cristianismo liberal", "Protestantismo moderno" ou "Catolicismo não-praticante". E também esse Relativismo Moral proveniente desse mesmo Niilismo, formam o corpo do Pós-modernismo. O corpo da Nova Era. Digo isso porque esse Niilismo é bem mais brutal que aquele Niilismo proposto por Nietzsche e pelos literatos russos ou alemães, pelo simples fato de negar a eficiência e as intervenções do verdadeiro Deus, o Deus Único, o Deus Superior e Exterior, e admitir unicamente a eficiência e ações do homem, o Deus Interior, o espírito divino e totalmente bom dos homens - como supôs Jean-Jacques Rousseau-, a suposta manifestação imanente e coletiva de um suposto Deus Gnóstico e Panteísta. Esse Niilismo prático que vemos em nossa época é nada mais e nada menos que o velho Gnosticismo, onde prevalece a crença em um Deus mau, o Demiurgo, e o Deus bom, que é uma espécie de Força Cósmica. Nos tempos atuais o Deus da fé Judaica e Cristã ocupa o lugar de Demiurgo na mente de inúmeros niilistas ou marxistas
Logo, para o homem deste tempo, de forma inconsciente, acreditar que o Deus único e verdadeiro, criador dos Céus e da Terra, é um Demiurgo é algo totalmente aceitável, pois é mais fácil para esse homem atual adorar uma Força Cósmica inconsciente, que habita unicamente dentro dos homens e que não possui valores morais fixos, do que adorar a um Deus pessoal e criador e detentor de uma moralidade perene e imutável. É mais fácil para esse homem atual se limitar à um reformulado culto à Gaia do que adorar um Deus transcendente e pessoal.
É mais fácil para os pós-modernos adorar a essa Força Cósmica do que aquele que para eles é um Demiurgo. É mais fácil acreditar inconscientemente em uma suposta Força Cósmica coletiva que habita no próprio homem e que no entanto não tem morada fixa do que crê no Demiurgo. Torna-se até mais agradável para esse homem acreditar que há um Deus interior nele, uma pequena emanação de Gaia e que justamente por isso ele pode criar as suas próprias regras e seus próprios valores, como tentam fazer as feministas ao dizerem: "Meu corpo, minhas regras!"
Depois de esclarecidos os pontos anteriores fica fácil entender que esse Niilismo do homem nascido no mundo pós-moderno e até o de alguns homens nascidos durante a época que denominamos modernidade é apenas um tijolo de uma construção anterior, que vem sendo executada ao longo de séculos e que foi alicerçada pelo Gnosticismo e pelas Religiões de Mistérios que o antecederam. É sempre mais do mesmo. O tijolo pode mudar a composição, mas pela sua forma irá continuar sendo um tijolo.
Quando os homens deste tempo abandonarem a Nova Era do Gnosticismo, camuflada de Niilismo e Relativismo Moral então será possível uma verdadeira mudança, um retorno ao Tao, ao Caminho, um retorno àquele que disse de si mesmo: "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida." Porém, isso pode ser considerado muito improvável se for considerado o estado de decadência avançada do mundo atual. Para alguns poucos não-deterministas só com a intervenção do verdadeiro Deus, que ocupou o lugar de um Demiurgo no coração dos pós -modernos é que algo poderá se feito para mudar definitivamente o panorama desse tempo.
Pessoalmente credito que só nos resta continuarmos no caminhada em busca da evolução pessoal, cultivando a individualidade e uma boa existência, porém mantendo sempre um olhar para o Alto.
"Levantarei os meus olhos para os montes, de onde vem o meu socorro."
Salmos 121:1
Gostaria que os confrades meditassem nisso, fizessem um exame de consciência - como já recomendou o Professor Olavo de Carvalho - e deixassem aqui suas reflexões sobre isso, pois isso é um parte essencial da Realidade, que só aqueles que ingeriram - no sentido metafórico do termo - a Pílula Vermelha e agora buscam compreender essa Realidade podem aceitar.
Logo, para o homem deste tempo, de forma inconsciente, acreditar que o Deus único e verdadeiro, criador dos Céus e da Terra, é um Demiurgo é algo totalmente aceitável, pois é mais fácil para esse homem atual adorar uma Força Cósmica inconsciente, que habita unicamente dentro dos homens e que não possui valores morais fixos, do que adorar a um Deus pessoal e criador e detentor de uma moralidade perene e imutável. É mais fácil para esse homem atual se limitar à um reformulado culto à Gaia do que adorar um Deus transcendente e pessoal.
É mais fácil para os pós-modernos adorar a essa Força Cósmica do que aquele que para eles é um Demiurgo. É mais fácil acreditar inconscientemente em uma suposta Força Cósmica coletiva que habita no próprio homem e que no entanto não tem morada fixa do que crê no Demiurgo. Torna-se até mais agradável para esse homem acreditar que há um Deus interior nele, uma pequena emanação de Gaia e que justamente por isso ele pode criar as suas próprias regras e seus próprios valores, como tentam fazer as feministas ao dizerem: "Meu corpo, minhas regras!"
Depois de esclarecidos os pontos anteriores fica fácil entender que esse Niilismo do homem nascido no mundo pós-moderno e até o de alguns homens nascidos durante a época que denominamos modernidade é apenas um tijolo de uma construção anterior, que vem sendo executada ao longo de séculos e que foi alicerçada pelo Gnosticismo e pelas Religiões de Mistérios que o antecederam. É sempre mais do mesmo. O tijolo pode mudar a composição, mas pela sua forma irá continuar sendo um tijolo.
Quando os homens deste tempo abandonarem a Nova Era do Gnosticismo, camuflada de Niilismo e Relativismo Moral então será possível uma verdadeira mudança, um retorno ao Tao, ao Caminho, um retorno àquele que disse de si mesmo: "Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida." Porém, isso pode ser considerado muito improvável se for considerado o estado de decadência avançada do mundo atual. Para alguns poucos não-deterministas só com a intervenção do verdadeiro Deus, que ocupou o lugar de um Demiurgo no coração dos pós -modernos é que algo poderá se feito para mudar definitivamente o panorama desse tempo.
Pessoalmente credito que só nos resta continuarmos no caminhada em busca da evolução pessoal, cultivando a individualidade e uma boa existência, porém mantendo sempre um olhar para o Alto.
"Levantarei os meus olhos para os montes, de onde vem o meu socorro."
Salmos 121:1
Gostaria que os confrades meditassem nisso, fizessem um exame de consciência - como já recomendou o Professor Olavo de Carvalho - e deixassem aqui suas reflexões sobre isso, pois isso é um parte essencial da Realidade, que só aqueles que ingeriram - no sentido metafórico do termo - a Pílula Vermelha e agora buscam compreender essa Realidade podem aceitar.
“Faze da sabedoria a tua provisão para a viagem desde a juventude até a velhice, pois ela merece mais confiança que todos os outros bens.”
- Bias de Priene
- Bias de Priene