O destino dos Impérios e a Real

[Rider]

Um político pode se eleger facilmente gritando ser de esquerda e que dará isso e aquilo, e no final ser mais capitalista/liberal que um Rockfeller.

Nunca vi nenhum desses.Se um político não prometer mundos e fundos, não se reelege.Simples.

Lembro que qdo o Lula ganhou a primeira eleição tinha gente que tava com medo disso aqui virar um "Cubão" mas no final tá tudo muito parecido como era dantes, só com algumas bolsa-qq-coisa pro povo.

Ah se fosse...além de aumentar os impostos, fazer o povo passar praticamente metade do ano trabalhando pra sustentar os parasitas, eles vieram com cotas, com lixo esquerdista nas escolas, com o aparelhamento do serviço público e o pior de tudo, com corrupção num nível NUNCA ANTES visto nessa merda de país.

E outra, não importa se um governo é de esquerda ou direita...

Claro que importa, começando pelo meu bolso!

na Guerra dos Relacionamentos, os esquerdistas podem ser feminóides, e os direitistas podem ser cavaleiros brancos. Só a Real impedirá o homem de se tornar escravinho da mulher.

O direitista pode ser a merda que for, mas no poder nada se compara o grau de interferência nas liberdades individuais feita pela esquerda. Se no relacionamento ele for otário de sustentar a mulher que chifra ele, azar o dele, agora com a esquerda TODO MUNDO tem que sustentar a ajuda estatal que o governo dá pras putas irresponsáveis, tem que sustentar lixo abortista, etc

Se você esperar que a ideologia do político no poder mude as coisas... tenho péssimas notícias.

Até agora mudou sim, pra pior. É SEMPRE a esquerda que anda lado a lado com essas coisas, não dá pra negar isso.

Aí a gente retorna ao ponto inicial que me interessou tanto no ensaio do sir Glubb.

A análise do ciclo de vida dos impérios mostrou que a maioria do povo, neles, seguia a corrente. Não analisava a situação, não via nada, e, principalmente, nas suas fases finais, só queria saber de se divertir de todas as formas possíveis, antes que o veio secasse de vez.

E a análise dele mostra que chega uma hora que ele sempre seca.

Nós temos uma chance que, acredito eu, nunca antes existiu na História. Não só temos uma visão geral do ciclo de vida de um império, como também temos as soluções, ao alcance de nossa mão.

Eu, você, todos os GdR juntos, não temos como chegar lá no Planalto, chutarmos o governo atual e voltarmos tudo ao que era antes do populismo. Mas nós podemos pegar o melhor de cada fase, desenvolvermos a nós mesmos, ajudarmos outros a se desenvolverem, e sobrevivermos a esses 'tempos interessantes'.

(Uma notória maldição chinesa é desejar ao outro: "Que você viva em tempos interessantes!" Nós estamos vivendo esses tempos. O melhor que podemos fazer é nos adaptarmos e sairmos incólumes dele.)

Se ficarmos só aqui discutindo uns com os outros, teremos caído no erro da Era do Intelectualismo: muita discussão e nenhuma ação. A gente precisa agir onde conseguirmos - nas nossas vidas pessoais, evitando ser escravinhos das mulheres e nos desenvolvendo, no trabalho e em sociedade, evitando o bucetacard, e até mesmo na política, pros que tiverem esse talento.

Eu sou pragmático, e vou sobreviver ao mundo vaginante do meu jeito. Outros guerreiros terão outras estratégias. Mas o meu objetivo, quando eu pego um texto que possa adicionar algo aos nossos conhecimentos, é dar mais armas pra entendermos e sobrevivamos a essa 'época interessante' que vivemos.

E espero que esse conhecimento só se acumule mais e mais, pra que cada vez mais manginas se libertem de suas correntes emocionais e intelectuais. Essa é a minha contribuição pra Real.

[Sartana]

Pois é, nem lembro direito quem disse algo mais ou menos assim:
'o socialismo é o sistema onde todo mundo tenta viver as custas de todo mundo.'
É isso daí que o brasil ta virando.
E o pessoal doido por salário de funça fica se enganando, achando que a iniciativa privada vai ficar feito besta trabalhando pra sempre pra sustentar vagabundo.
Sonha!

Foi exatamente o que eu disse acima.
É só questão de tempo das industrias começarem a sair daqui.
A de calçados ja saiu um monte delas.
A AUDI foi embora e deixou a estrutura para produzir carroças.(fox,saveiro,gol)
A mercedes passou a montar caminhões para não fechar as portas,mais empregos perdidos.

[Peregrino]

2) Era das Conquistas: após adotar os recursos do antigo império (sejam eles tecnologias ou recursos materiais) o novo Império se expande, conquistando mais e mais territórios. Parece não haver limite para suas conquistas e vitórias. Eles próprios se sentem superiores aos outros povos, achando que seu sucesso é algo divino ou inerente a eles. A educação dos jovens é duríssima, disposta a transformar todos os garotos em futuros guerreiros para a nação – ou, como diríamos hoje, forçar todos, se não em espírito, pelo menos em capacidade física, a se tornarem alphas.

3) Era do Comércio: agora o Império já está solidificado. Pouco a pouco, o foco dos mais jovens deixa de ser “honra e glória” para se tornar “ouro e lucro”. Ainda existe muito da antiga energia inicial dos fundadores para proteger o Império de qualquer outro povo que resolva se levantar, mas percebe-se que a educação e os objetivos saíram de “servir à Nação” para “servir o meu bolso”. A iniciativa e empreendedorismo deixam de ser bélicos, e se tornam mercantis.

Esse trecho me lembra Platão falando das cinco formas de governo... ou foi Aristóteles?

A aristocracia, a timocracia, a oligarquia, a democracia e a tirania.

O que eu acho interessante sobre analisar essa parte da teoria platônica é que ela dá margem pra pensar no governo não no conjunto de regras, mas na maneira que os governantes se comportam.

[Rider]

2) Era das Conquistas: após adotar os recursos do antigo império (sejam eles tecnologias ou recursos materiais) o novo Império se expande, conquistando mais e mais territórios. Parece não haver limite para suas conquistas e vitórias. Eles próprios se sentem superiores aos outros povos, achando que seu sucesso é algo divino ou inerente a eles. A educação dos jovens é duríssima, disposta a transformar todos os garotos em futuros guerreiros para a nação – ou, como diríamos hoje, forçar todos, se não em espírito, pelo menos em capacidade física, a se tornarem alphas.

3) Era do Comércio: agora o Império já está solidificado. Pouco a pouco, o foco dos mais jovens deixa de ser “honra e glória” para se tornar “ouro e lucro”. Ainda existe muito da antiga energia inicial dos fundadores para proteger o Império de qualquer outro povo que resolva se levantar, mas percebe-se que a educação e os objetivos saíram de “servir à Nação” para “servir o meu bolso”. A iniciativa e empreendedorismo deixam de ser bélicos, e se tornam mercantis.

Esse trecho me lembra Platão falando das cinco formas de governo... ou foi Aristóteles?

A aristocracia, a timocracia, a oligarquia, a democracia e a tirania.

O que eu acho interessante sobre analisar essa parte da teoria platônica é que ela dá margem pra pensar no governo não no conjunto de regras, mas na maneira que os governantes se comportam.

Uma das principais conclusões do autor é que não importa se o Governo é de esquerda, direita, democracia, plutocracia, monarquia etc. Quando ele tem por volta de 250 anos, ele cai de podre e as forças a volta dele podem derrubá-lo.

Cabe a nós, que (ainda) não temos força para atuar diretamente sobre a situação, conviver com ela e tirar o melhor possível dela.

[AndrewRyan]

Uma das principais conclusões do autor é que não importa se o Governo é de esquerda, direita, democracia, plutocracia, monarquia etc. Quando ele tem por volta de 250 anos, ele cai de podre e as forças a volta dele podem derrubá-lo.

Eu não sei o que é que esse cara chama de direita.Pra mim o único governo que o mundo teve que prestou foi os EUA minarquista do tempo dos pais fundadores, e ele não durou duzentos e poucos anos e morreu mas foi sendo morto aos poucos, lenta e constantemente. Hoje os EUA são uma entulho de assistencialismo e lixo socialista, mais um governo de fazer inveja aos piores ditadores comunistas, um governo que se acha no direito de prender e executar qualquer pessoa na face da terra sem julgamento nenhum.

[Mr. Black]

Eu concordo plenamente com o que está sendo discutido aqui. Realmente, a nossa sociedade está ruindo. Mas na minha visão o que devemos fazer é plantar a semente para as próximas gerações. Hoje, os GDRs não podem fazer nada contra o sistema. Nada mesmo. O sistema ainda é muito forte para nós. Ele se utilizou do feminazismo individualizar as pessoas. Gay ou hétero, um solteiro consome muito mais do que um pai de família. Mulheres sempre foram consumistas, e agora a criançada está consumista. Todo esse clima de hedonismo, casa/divorcia/casadenovo, poliamor e toda putaria e podridão do mundo atual, é pra fazer as pessoas consumirem mais. Assim o sistema arrecada mais. Porém, isso é insustentável no longo prazo. Uma hora essa bolha vai estourar, e aí sim o sistema ficará vulnerável. Só nessa hora, os GDRs terão a chance de bater de frente com a matrix.

Mas não é a hora, ainda. Até lá, temos apenas que semear. Fazer com que nossos conhecimentos se propaguem silenciosamente. Pra que quando a bolha estourar - o agente Smith infectar toda a matrix - nós tenhamos uma geração inteira de homens esclarecidos, e esses serão os Escolhidos que irão trazer os valores tradicionais novamente à tona no mundo.

Nosso trabalho agora é semear, e resistir ao máximo às leis que nos fodem na sociedade.

[barãozin]

Dividi o texto do Rider em 2 e publiquei a primeira parte no Canal hj: http://canal.bufalo.info/2013/03/o-desti...l-parte-1/

[Andarilho]

Show ContentSpoiler:

O ensaio

No seu ensaio, John Glubb chegou à conclusão que todos os Impérios – todos, independente de sua tecnologia militar, religião, valores, comunicações ou meio de transporte – passa por seis fases:

1) Erupção – um povo nas margens de um antigo Império, normalmente morto de fome, com poucas armas ou meios, de repente emerge e conquista o Império anterior. Esse povo é marcado por seu empreendedorismo, força de vontade, dureza, e, sobretudo, agressividade. Por não serem limitados por nenhuma educação formal, regras ou tradições, eles estão sempre dispostos a improvisar para chegar ao seu objetivo final: a vitória sobre o antigo império.

2) Era das Conquistas: após adotar os recursos do antigo império (sejam eles tecnologias ou recursos materiais) o novo Império se expande, conquistando mais e mais territórios. Parece não haver limite para suas conquistas e vitórias. Eles próprios se sentem superiores aos outros povos, achando que seu sucesso é algo divino ou inerente a eles. A educação dos jovens é duríssima, disposta a transformar todos os garotos em futuros guerreiros para a nação – ou, como diríamos hoje, forçar todos, se não em espírito, pelo menos em capacidade física, a se tornarem alphas.

3) Era do Comércio: agora o Império já está solidificado. Pouco a pouco, o foco dos mais jovens deixa de ser “honra e glória” para se tornar “ouro e lucro”. Ainda existe muito da antiga energia inicial dos fundadores para proteger o Império de qualquer outro povo que resolva se levantar, mas percebe-se que a educação e os objetivos saíram de “servir à Nação” para “servir o meu bolso”. A iniciativa e empreendedorismo deixam de ser bélicos, e se tornam mercantis.

4) Era da Abundância: essa fase representa o apogeu dessa sociedade. As riquezas do mundo parecem afluir a eles sem o menor esforço. Os mais ricos se veem com um problema: o que fazer com tanto dinheiro?

É aqui que, de fato, começa a ocorrer uma mudança na mentalidade desse povo:

- a educação deixa de ser tão pesada como era. Procura-se formar burocratas, comerciantes e executivos para os postos mais lucrativos, não mais soldados ou guerreiros.

- como existe mais dinheiro que coragem, procura-se comprar seus inimigos no lugar de lutar contra eles. Essa Era pode ser marcada pela entrada dos povos submetidos como soldados do Império.

- o uso da guerra para defender a nação é considerado “imoral e primitivo”; “não é que nós tenhamos medo de lutar, mas sim, nós somos civilizados demais para lutar” é o pensamento dominante.

- Imigrantes de toda a parte do Império afluem para as suas maiores cidades, em busca de riqueza e de uma vida melhor, de certa forma ‘diluindo’ a mentalidade original que formou o império.

O autor nos diz que, por mais lealdade que tais imigrantes tenham ao Império, eles nunca estarão tão dispostos a colocar suas vidas e sua riqueza na reta para defendê-lo. Sem falar que sua presença acaba influenciando nas decisões dos líderes do império.

- um “monumento” que marca essa Era é o Muro – para evitar o ataque de bárbaros, ou, como é atualmente, a entrada de estrangeiros ilegais. A nação saiu do ataque para a defesa, se tornou passiva.

5) Era do Intelectualismo – o começo do Fim

“Os barões da indústria e do comércio procuram fama e admiração, não somente ao se tornarem mecenas de obras de arte, música ou literatura. Eles também fundam e doam dinheiro para faculdades e universidades.

(...)

A ambição dos jovens, antes dedicada à obtenção de aventura e glória militar, e que depois se dirigiu para o acúmulo de riquezas, agora se volta para a aquisição de honras acadêmicas.”

Tem-se a impressão de que o Intelecto pode resolver todos os problemas – porém, quando chega a hora de agir, a nação e os diversos partidos e ideologias se envolvem numa discussão sem fim, e nada é feito. Visto de fora, o Império parece viver numa Era Dourada – mas, por dentro, ele está apodrecido.

6) Era da Decadência: o Império, quando está pronto para cair, é marcado por:

- Pessimismo

- Materialismo

- Frivolidade: o ídolo das multidões não é mais o general, o herói ou santo: é o músico, o ator, ou o atleta.

- Relaxamento dos costumes e perda da moral: uma linguagem e comportamento mais chulo, normalmente divulgado pelos cantores “pop” de cada época, se torna comum entre o povo.

- a criação de um Estado de bem-estar social (ou assistencialista)
- generosidade para com todos os povos (distribuição de cidadania, criação de universidades e hospitais públicos por todo o Império etc.)

- o surgimento de alguma forma de feminazismo

Nessa fase, é somente questão de tempo para que alguma nova raça surja e arrebata as riquezas, território, e cultura do antigo Império.

Essa é a fase em que estamos (mesmo que não estejamos no centro do “Império”).

Bom texto, Rider. A história acontece em ciclos. Creio que o autor deve ter pensado em hegemonias/supremacias ao escreve o texto, mas acho que dá pra adapta-lo pra entender o estágio atual de qualquer nação/império/grupo por sua mentalidade e comportamento.

A china estaria hoje na Era do Comércio (3), a India a mesma coisa (3)

Os países do ocidente estão entre o final da Era do Intelectualismo (5) e inicio da Era da Decadência (6)

A Russia estaria tentando se organizar pra iniciar um novo ciclo, após o fim do império soviético, deve estar então no estágio de Erupção (1)

Os islâmicos estariam na Era das Conquistas (2).
Estamos vivendo os tais “tempos interessantes”...

[Petulante]

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O ensaio

No seu ensaio, John Glubb chegou à conclusão que todos os Impérios – todos, independente de sua tecnologia militar, religião, valores, comunicações ou meio de transporte – passa por seis fases:

1) Erupção – um povo nas margens de um antigo Império, normalmente morto de fome, com poucas armas ou meios, de repente emerge e conquista o Império anterior. Esse povo é marcado por seu empreendedorismo, força de vontade, dureza, e, sobretudo, agressividade. Por não serem limitados por nenhuma educação formal, regras ou tradições, eles estão sempre dispostos a improvisar para chegar ao seu objetivo final: a vitória sobre o antigo império.

2) Era das Conquistas: após adotar os recursos do antigo império (sejam eles tecnologias ou recursos materiais) o novo Império se expande, conquistando mais e mais territórios. Parece não haver limite para suas conquistas e vitórias. Eles próprios se sentem superiores aos outros povos, achando que seu sucesso é algo divino ou inerente a eles. A educação dos jovens é duríssima, disposta a transformar todos os garotos em futuros guerreiros para a nação – ou, como diríamos hoje, forçar todos, se não em espírito, pelo menos em capacidade física, a se tornarem alphas.

3) Era do Comércio: agora o Império já está solidificado. Pouco a pouco, o foco dos mais jovens deixa de ser “honra e glória” para se tornar “ouro e lucro”. Ainda existe muito da antiga energia inicial dos fundadores para proteger o Império de qualquer outro povo que resolva se levantar, mas percebe-se que a educação e os objetivos saíram de “servir à Nação” para “servir o meu bolso”. A iniciativa e empreendedorismo deixam de ser bélicos, e se tornam mercantis.

4) Era da Abundância: essa fase representa o apogeu dessa sociedade. As riquezas do mundo parecem afluir a eles sem o menor esforço. Os mais ricos se veem com um problema: o que fazer com tanto dinheiro?

É aqui que, de fato, começa a ocorrer uma mudança na mentalidade desse povo:

- a educação deixa de ser tão pesada como era. Procura-se formar burocratas, comerciantes e executivos para os postos mais lucrativos, não mais soldados ou guerreiros.

- como existe mais dinheiro que coragem, procura-se comprar seus inimigos no lugar de lutar contra eles. Essa Era pode ser marcada pela entrada dos povos submetidos como soldados do Império.

- o uso da guerra para defender a nação é considerado “imoral e primitivo”; “não é que nós tenhamos medo de lutar, mas sim, nós somos civilizados demais para lutar” é o pensamento dominante.

- Imigrantes de toda a parte do Império afluem para as suas maiores cidades, em busca de riqueza e de uma vida melhor, de certa forma ‘diluindo’ a mentalidade original que formou o império.

O autor nos diz que, por mais lealdade que tais imigrantes tenham ao Império, eles nunca estarão tão dispostos a colocar suas vidas e sua riqueza na reta para defendê-lo. Sem falar que sua presença acaba influenciando nas decisões dos líderes do império.

- um “monumento” que marca essa Era é o Muro – para evitar o ataque de bárbaros, ou, como é atualmente, a entrada de estrangeiros ilegais. A nação saiu do ataque para a defesa, se tornou passiva.

5) Era do Intelectualismo – o começo do Fim

“Os barões da indústria e do comércio procuram fama e admiração, não somente ao se tornarem mecenas de obras de arte, música ou literatura. Eles também fundam e doam dinheiro para faculdades e universidades.

(...)

A ambição dos jovens, antes dedicada à obtenção de aventura e glória militar, e que depois se dirigiu para o acúmulo de riquezas, agora se volta para a aquisição de honras acadêmicas.”

Tem-se a impressão de que o Intelecto pode resolver todos os problemas – porém, quando chega a hora de agir, a nação e os diversos partidos e ideologias se envolvem numa discussão sem fim, e nada é feito. Visto de fora, o Império parece viver numa Era Dourada – mas, por dentro, ele está apodrecido.

6) Era da Decadência: o Império, quando está pronto para cair, é marcado por:

- Pessimismo

- Materialismo

- Frivolidade: o ídolo das multidões não é mais o general, o herói ou santo: é o músico, o ator, ou o atleta.

- Relaxamento dos costumes e perda da moral: uma linguagem e comportamento mais chulo, normalmente divulgado pelos cantores “pop” de cada época, se torna comum entre o povo.

- a criação de um Estado de bem-estar social (ou assistencialista)
- generosidade para com todos os povos (distribuição de cidadania, criação de universidades e hospitais públicos por todo o Império etc.)

- o surgimento de alguma forma de feminazismo

Nessa fase, é somente questão de tempo para que alguma nova raça surja e arrebata as riquezas, território, e cultura do antigo Império.

Essa é a fase em que estamos (mesmo que não estejamos no centro do “Império”).

Bom texto, Rider. A história acontece em ciclos. Creio que o autor deve ter pensado em hegemonias/supremacias ao escreve o texto, mas acho que dá pra adapta-lo pra entender o estágio atual de qualquer nação/império/grupo por sua mentalidade e comportamento.

A china estaria hoje na Era do Comércio (3), a India a mesma coisa (3)

Os países do ocidente estão entre o final da Era do Intelectualismo (5) e inicio da Era da Decadência (6)

A Russia estaria tentando se organizar pra iniciar um novo ciclo, após o fim do império soviético, deve estar então no estágio de Erupção (1)

Os islâmicos estariam na Era das Conquistas (2).
Estamos vivendo os tais “tempos interessantes”...

Eu estou lendo o PDF, mas não terminei, aproveito para deixar oa parabéns ao Rider. E sobre o post citado, acho que sua descrição de estágios em que cada um se encontra, é PARCIALMENTE verdade. Pois no mundo de hoje é difícil estabelecer fronteiras.

[Simple Man]

Rider, obrigado pela iniciativa, livro excelente.
Muito boa recomendação.

[Homem de Gelo]

Parabens pelo texto,recomendo para todos que ainda não leram,pois o conteudo do mesmo é excelente e aponta p/ caracteristicas de imperios do passado que estao acontecendo também na atualidade.

[Homem de Gelo]

Tenho uma hipotese p/ o que pode acontecer futuramente no mundo:

Os EUA e a Sociedade Ocidental entrara em colapso ja na Próxima Década,essa época pode ser marcada pelo surgimento de novas superpotências,e pode ser também uma época de inevitaveis conflitos(talvez a Terceira Guerra Mundial,com o provavel uso de armas nucleares),numa ultima tentativa desesperada dos americanos,mais os seus aliados ocidentais,de retomar a supremacia frente a essas superpotencias(talvez a China,Rússia,Índia).Depois disso talvez surja outras nações(aposto numa unificação europeia)

Sobre o Brasil,minha opinião é que ele possa entrar em colapso sim devido a politica assistencialista que mais cedo ou mais tarde essa conta irá chegar.

[Yuri_Orlov]

Pow, depois de ler o PDF do confrade Rider, eu cheguei a conclusão de que o Brasil nasceu na decadência e continua na decadência...sem previsão de sair dessa merda.
me corrijam se eu estiver errado.

[Yuri_Orlov]

Eu concordo plenamente com o que está sendo discutido aqui. Realmente, a nossa sociedade está ruindo. Mas na minha visão o que devemos fazer é plantar a semente para as próximas gerações. Hoje, os GDRs não podem fazer nada contra o sistema. Nada mesmo. O sistema ainda é muito forte para nós. Ele se utilizou do feminazismo individualizar as pessoas. Gay ou hétero, um solteiro consome muito mais do que um pai de família. Mulheres sempre foram consumistas, e agora a criançada está consumista. Todo esse clima de hedonismo, casa/divorcia/casadenovo, poliamor e toda putaria e podridão do mundo atual, é pra fazer as pessoas consumirem mais. Assim o sistema arrecada mais. Porém, isso é insustentável no longo prazo. Uma hora essa bolha vai estourar, e aí sim o sistema ficará vulnerável. Só nessa hora, os GDRs terão a chance de bater de frente com a matrix.

Mas não é a hora, ainda. Até lá, temos apenas que semear. Fazer com que nossos conhecimentos se propaguem silenciosamente. Pra que quando a bolha estourar - o agente Smith infectar toda a matrix - nós tenhamos uma geração inteira de homens esclarecidos, e esses serão os Escolhidos que irão trazer os valores tradicionais novamente à tona no mundo.

Nosso trabalho agora é semear, e resistir ao máximo às leis que nos fodem na sociedade.

Concordo, se um inimigo é maior que você o que você faz? ataca ele diretamente?
Não.
Você vai enfraquecendo ele aos poucos.

[Jaguar Paw]

Não é apenas o declínio dos EUA, é o declínio do Ocidente como um todo.

Os espanhóis foram sucedidos pelos ingleses, estes, por sua vez, foram sucedidos pelos yankees. Porém, não há um substituto ocidental para os EUA.

O mundo não vê algo assim desde as quedas da China e do mundo islâmico, no Século XIX.

[Roald Amundsen]

O ocidente laico e liberal está em estado terminal, tem no máximo mais algumas décadas pela frente. Inevitavelmente acabará suplantado seja pelo islam, seja pela Rússia.

[Jaguar Paw]

É espantoso como os EUA de hoje têm todas as características das superpotências que decaem.

Concentração brutal de renda, aumento do estado de bem estar social, guerras que nunca terminam etc.

[Héracles]

UP!!

Texto e estudo que me fizeram ver muitas coisas de forma diferente.

Parece que estamos vivendo o final de um ciclo pessoal. E agora?

Uma das principais conclusões do autor é que não importa se o Governo é de esquerda, direita, democracia, plutocracia, monarquia etc. Quando ele tem por volta de 250 anos, ele cai de podre e as forças a volta dele podem derrubá-lo.

Cabe a nós, que (ainda) não temos força para atuar diretamente sobre a situação, conviver com ela e tirar o melhor possível dela.

[Marcílio]

Pra quem tiver interesse de ler um livro com proposta de tema parecido com o levantado pelo confradre Rider, tem esse livro bem interessante.



http://livrosconservadores.com.br/marcha...w-tuchman/

[Jaguar Paw]

Show ContentSpoiler:

Texto e estudo que me fizeram ver muitas coisas de forma diferente.

Parece que estamos vivendo o final de um ciclo pessoal. E agora?

Uma das principais conclusões do autor é que não importa se o Governo é de esquerda, direita, democracia, plutocracia, monarquia etc. Quando ele tem por volta de 250 anos, ele cai de podre e as forças a volta dele podem derrubá-lo.

Cabe a nós, que (ainda) não temos força para atuar diretamente sobre a situação, conviver com ela e tirar o melhor possível dela.