As duas vertentes: Condução feminina

[Wild]

Arruma uma mulher decente que saiba o certo ou nada.
Ainda tem gente que acha que ela será fiel e obediente por causa de mando.

Maldonado, certeza que você leu alguma coisa mais do que o título do tópico?

Não estou dizendo que tenhamos que mandar em mulher, e sim conduzir os comportamentos dela ou não, de forma que possamos estabilizar os relacionamentos [ ou jogar fora os que não prestam]. É o que Nessahan Alita fala o tempo todo sobre "comando protetor", e é o contrário de "comando coercitivo". Não é como sermos um motor e empurrar a mulher a frente ou não, é apenas como um volante dando a direção.

A questão central é se a direção dada deve revelar o comportamento negativo delas ou reforçar o comportamento positivo/punir o negativo. E é uma questão meramente filosófica, estamos apenas trabalhando com suposições e captando experiências nesse sentido.

Acho que alguém pode entender o tópico errado por causa do título, melhor pensar em outro.
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Steve, suas observações foram bastante pertinentes.

Na questão das vertentes do masculinismo, ainda estou estudando as diferenças culturais e as diferentes origens. É evidente que a definição lá do cara ter sucesso ou ser um loser é um pouco diferente da nossa. Com uma sociedade de pessoas mais fechadas como são, presas dentro de núcleos menores como comunidades e igrejas locais, não é difícil entender por que o networking efetivo lá é tão importante e valorizado [ ex: empresas, faculdades, etc] e isso se reflete na forma como as relações sociais se aplicam por lá.

Já pude ler em algum lugar lá no Legado Realistas um pouco a respeito do masculinismo americano e me interessei em conhecer mais. Acho que é possível que aprendamos com a experiência de lá e eles com a nossa, apesar das realidades tão diferentes. Claro, tenho críticas aos dois modos, mas isso é pra outro tópico. Se conhecer mais alguma vertente masculinista interessante de ser estudada, favor não deixe de me passar para que eu possa estudar também.

[SteveMcQueen]

Se vertente masculinista pode ser entendida como uma reação à sociedade/mulheres em relação ao homem, a vertente japonesa tb pode ser considerada; pois muitos homens tem se isolado e buscado em diversões próprias uma forma de sair do jogo social que é a busca do poder, status e agradar as fêmeas.

Mas se o ideal masculinista é a busca do desenvolvimento dos arquétipos naturais (sacerdote, guerreiro e líder) aí pode ser encontrado nos clássicos da literatura, nos heróis, na cultura greco-romana, nos códigos de conduta de exércitos antigos (samurais japoneses por exemplo), da nobreza e em determinadas tribos antigas. No quesito desenvolvimento como sacerdote, entendo que a base moral das 4 religiões principais servem (Cristã, Judaica, Muçulmana e Budista).

Entendo que o verdadeiro homem culto (no sentido de ser sábio) e desenvolvido é um homem que se retirado do dia de hoje e jogado em qualquer outra época da história seria capaz de conversar de igual pra igual com qualquer outro homem, entender seus complexos, sonhos, desejos e dificuldades de vida, de qualquer classe social; bem como entender o que se passa naquela cultura. Um verdadeiro sacerdote é o homem capaz de libertar-se das amarras psicológicas, emocionais e espirituais que o atingem de forma direta e sutil no cotidiano, bem como entender as que atingem seu próximo; e o verdadeiro guerreiro é o homem capaz e disposto a dar a vida por algo, seja no sentido literal ou no conotativo. 

Por isso, se o colega deseja fazer uma pesquisa sobre o que é ser um homem, em termos científicos, pode buscar em todos lugares citados; se deseja usar como desenvolvimento pessoal, serve uma das escolas citadas como fomentadoras de desenvolvimento dos arquétipos naturais; se deseja entrosamento e poder social, a americana e talvez a japonesa seja interessante.

Ps: Os americanos há pouco tem falado de religião e esoterismo como forma de evolução. Nesse quesito os brasileiros estão muito mais adiantados que eles.

[Wild]

Bom, entendendo por vertentes masculinistas dá pra ver como muito se aproveita até no próprio backstory de sociedades, como seu folclore e lendas. Isso é um tesouro infindável pra quem quer entender o que é um homem pleno. Concordo com sua definição de que um homem pleno de verdade teria capacidade de conversar, sei lá, com qualquer outro homem esclarecido de qualquer época e lugar e eles terem a oportunidade de se entenderem.

Eu entendo que o masculinismo, mais do que uma forma de nos adaptarmos a nossa cultura e tempo locais, deve nos deixar aptos a compreende-la e em muitos casos superá-la. O cara passa a ser um "homem do mundo" e terá um olhar muito mais profundo quanto as relações sociais mais aparentes, por que o cara entenderá toda a biologia, psicologia, filosofia [entre outras ciências mais] por trás de cada comportamento. Um PUA por exemplo terá, mesmo que com sucesso, no máximo uma visão limitada dos relacionamentos e da sociedade, você jogando ele em qualquer outro lugar ele será um completo inútil.

Você fala da sociedade japonesa e da americana, mas isso me lembra muito uma coisa que muito me preocupa: os Herbs e muitos MGTOW. Eu entendo que um sistema/sociedade cruel que não tem espaço pra certos homens eles queiram com razão sabotar, mas também vejo como é um comportamento arriscado para as sociedades em si no longo prazo. tenho lido muito sobre isso e minha opinião hoje em dia tende a de um marriage striker, mas isso não me impediria de relacionar com civis, primas, etc até por que o objetivo seria sabotar apenas a instituição do casamento, que se fosse concertada já faria uma diferença enorme. Só que o que vejo de homens se afastando completamente de mulheres me deixa muito preocupado.

E sim, o que vejo lá no RedPill é que os caras estão bem atrás da gente no sentido espiritual da coisa. Tem muito material, mas não vou mentir, não gostei muito não, acho nosso material e referências mais completo e interessante. Eles são muito ligados a pesquisas e números, mas só a bibliografia recomendada pelo Nessahan [que ele cita] em seus livros já dá um banho em muita coisa lá. A qualidade dos tópicos e textos que temos aqui do nosso lado é de fazer cair o queixo. Queria muito ver a reação deles lendo N.A., mas a escrita deles é bem mais diferente, eu diria mais didática e mecânica [repetitiva a mesma lição] do que a nossa que é muito mais fluida e sutil em vários pontos. teria que adaptar e isso seria um baita saco, podia até perder a essência ou não fazer sentido nenhum pra eles. Compare com a nossa tradução do Principles 101 que é um livro imperdível mas que a edição em português só peca por causa das diferenças culturais na forma de escrever o que torna o livro um tanto maçante de ler em português.

De toda forma, valeu pelas palavras mais uma vez, pois me dão mais pistas do que procurar e ler.

Quanto ao tema do tópico, estou atualmente num protótipo de relacionamento [mal conheci minha próxima dor de cabeça tem poucos meses, rsrs], tentando justamente seguir o pensamento mais despreocupado de N.A. Trarei os relatos desse e do fim do anterior nos tópicos e momentos mais convenientes.

[lucas almeida]

@wild

Eu entendi o que você escreveu os homens tem que praticar uma forte persuação e isso demanda tempo e experiência , as mulheres são boas nisso é tipo papo de vendedor que te ganha facil.

[lucas almeida]

@wild

Eu entendi o que você escreveu os homens tem que praticar uma forte persuasão e isso demanda tempo e experiência , as mulheres são boas nisso é tipo papo de vendedor que te ganha facil.