24-02-2013, 07:22 PM
(24-02-2013, 07:02 PM)Peregrino Escreveu:Citar:2) Era das Conquistas: após adotar os recursos do antigo império (sejam eles tecnologias ou recursos materiais) o novo Império se expande, conquistando mais e mais territórios. Parece não haver limite para suas conquistas e vitórias. Eles próprios se sentem superiores aos outros povos, achando que seu sucesso é algo divino ou inerente a eles. A educação dos jovens é duríssima, disposta a transformar todos os garotos em futuros guerreiros para a nação – ou, como diríamos hoje, forçar todos, se não em espírito, pelo menos em capacidade física, a se tornarem alphas.
3) Era do Comércio: agora o Império já está solidificado. Pouco a pouco, o foco dos mais jovens deixa de ser “honra e glória” para se tornar “ouro e lucro”. Ainda existe muito da antiga energia inicial dos fundadores para proteger o Império de qualquer outro povo que resolva se levantar, mas percebe-se que a educação e os objetivos saíram de “servir à Nação” para “servir o meu bolso”. A iniciativa e empreendedorismo deixam de ser bélicos, e se tornam mercantis.
Esse trecho me lembra Platão falando das cinco formas de governo... ou foi Aristóteles?
A aristocracia, a timocracia, a oligarquia, a democracia e a tirania.
O que eu acho interessante sobre analisar essa parte da teoria platônica é que ela dá margem pra pensar no governo não no conjunto de regras, mas na maneira que os governantes se comportam.
Uma das principais conclusões do autor é que não importa se o Governo é de esquerda, direita, democracia, plutocracia, monarquia etc. Quando ele tem por volta de 250 anos, ele cai de podre e as forças a volta dele podem derrubá-lo.
Cabe a nós, que (ainda) não temos força para atuar diretamente sobre a situação, conviver com ela e tirar o melhor possível dela.