06-02-2013, 02:08 PM
(06-02-2013, 02:02 PM)barão_kageyama Escreveu: Eu tava lendo o q o RI da empresa mandou sobre isso, q um cara lá no Bastter postou no dia 30 do mês passado:
Show ContentSpoiler:Pergunta: Primeiramente gostaria de parabenizar o bom serviço de comunicação prestado pelo RI da Eternit, O que me trás a esse contato é a duvida quando a respeito da proibição do amianto caso ocorra a empresa pretende utilizar as fibras sintéticas e repassar o preço para o consumidor final ? Qual percentual do lucro será afetado caso ocorra essa proibição?
Resposta:Agradecemos o seu contato com a Eternit e suas palavras.
A Eternit, com 72 anos de atividades, é a mais diversificada indústria de coberturas do país, com atuação nos segmentos de louças, metais sanitários e componentes para sistemas construtivos e se prepara para ter produtos do piso ao teto e ser a mais diversificada em materiais de construção do país.
Em relação à questão do amianto, com base nos resultados do terceiro trimestre de 2012, cerca de 32% do faturamento líquido consolidado está ligado diretamente ao amianto, ou seja, à comercialização da fibra in natura; 50% de produtos de fibrocimento e 18% de novos produtos sem a utilização do amianto.
Caso haja uma proibição abrupta, o que não se justifica e não faz sentido, a Companhia perderia cerca de 32% do faturamento líquido consolidado referente à comercialização da fibra in natura o que representa mais de 50% do lucro líquido.
Independente do que ocorra é importante ressaltar que todo o parque industrial de fibrocimento da Eternit está sendo adaptado para a produção com ou sem amianto, sendo assim, os 50% do fibrocimento com amianto podem ser substituídos por outra matéria-prima (fibra alternativa), portanto não haveria perda. Estima-se que a substituição das telhas de fibrocimento com amianto por outras que não esse material pode representar um aumento de custos de cerca de 30%. Este custo seria repassado à preço, o que ocorrerá com todos os fabricantes, pois todos estarão na mesma base de custo. Há que se ressaltar que o mundo não tem fibras alternativas para suprir a demanda brasileira de amianto, ou seja, mais um motivo que não justifica a proibição abrupta.
A Companhia se prepara para ser a mais diversificada indústria de materiais de construção do país. Para isso foi criado um Programa Estruturado de Expansão e Diversificação, que atua nas seguintes diretrizes:
· Crescimento Orgânico: aumentar as atuais capacidades para vender o mais do mesmo.
· Crescimento orgânico Diversificado: Inclusão de novos produtos no portfolio da Companhia, utilizando capacidade de terceiro ou desenvolvimento do produto.
· Crescimento Inorgânico: Consiste em adquirir empresas do segmento de materiais de construção.
As iniciativas deste programa já resultam em cerca de 18% do faturamento (3T12). O objetivo é ter produtos do piso ao teto e ter em torno de 50% do seu faturamento, a longo prazo, ligado a diversificação, ou seja, novos produtos. Confira abaixo os novos produtos do portfólio da Eternit:
· Louças, assentos e metais sanitários
· Telhas de concreto e um portfólio de mais de 30 itens de acessórios
· Filtros e mármore sintético
A Companhia está convicta de que seus produtos são seguros para a população e que a realização de gestão sustentável em suas unidades, não coloca em risco a saúde de seus colaboradores, é o que aponta a pesquisa realizada por médicos ligados a importantes universidades brasileiras e do exterior, de renome, cujo objetivo, conforme projeto coordenado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq, foi responder como está a saúde da população que utiliza telhas de fibrocimento e de trabalhadores na mineração.
A Eternit entende que o Supremo Tribunal Federal irá considerar estas evidências técnicas e científicas para julgamento de mérito, não cedendo a pressões de grupos favoráveis ao banimento do mineral crisotila apenas com base na experiência europeia, que utilizou o amianto anfibólio, extremamente tóxico, sem os cuidados necessários, principalmente sob a forma de jateamento.
A questão do amianto está no STF e temos que aguardar sua decisão, o que poderá ocorrer no final do primeiro trimestre deste ano. Independentemente do teor da decisão do STF, a Companhia irá atingir seu objetivo, se for com o amianto ela irá atingir em um menor prazo, se for sem o amianto, o objetivo também será atingido, porém em um prazo maior.
fonte: http://www.bastter.com/mercado/acao/eter.aspx
Por mim isso demonstra q quem investir nessa empresa aí só tem a ganhar (a não ser q aconteça uma merda mt grande, o q duvido). Os caras se preocupam tanto com o deles qto dos acionistas, o q ao meu ver é ótimo.
Também sou otimista quanto ao futuro da empresa, por isso mantive a minha posição e não vendi nada, mas fiquei apreensivo o suficiente para não comprar mais.