24-04-2020, 09:16 PM
Hoje eu vou fazer o papel de advogado do diabo.
Conhecem o ditado "o peixe morre pela boca"? Para mim isso define o Bolsonaro. A maioria de suas decisões são acertadas, mas toda vez que abre a boca, dá munição para a mídia, pois é intelectualmente boçal.
Para começar, do ponto de vista legal, Bolsonaro decide o comando do DPF. Fim de papo em relação a isso. Outra, dizer que o cara está trocando o diretor-geral da PF para blindar os filhos ou a si próprio, é um argumento de mentecapto, me desculpem se isso ofende aos que pensam assim.
Continuando, acho que o Presidente da República tem todo o direito de ficar indignado com alguns pontos sem nó, como o fato de que o inquérito da PF sobre o criminoso que o esfaqueou, ter chegado a conclusões tão pífias. Qual é? O criminoso teve apoio jurídico de alto nível (de graça?) para se passar por "retardado mental", a grosso modo.
Sobre o Sérgio Moro, é um herói nacional, mas quis dar uma de mocinho, "good guy". Usa a lei da forma que acha conveniente. Se Bolsonaro quer ter acesso a informações sigilosas (e não seja ingênuo, todo chefe de Estado de uma grande nação faz isso), é errado, fere a democracia. Agora, o Moro soltar um áudio expondo a intimidade dos vigaristas (Lula e Dilma) não fere o princípio da publicidade? Tá de brincadeira, não é? A população foi radicalmente a favor porque o caso envolve dois corruptos, entretanto, não muda o fato de que o Moro é legalista quando convém. Até pouco tempo atrás, eram conversas que colocavam à prova a questão dele ter sido ou não imparcial nas diligências. Querem saber? Não foi imparcial.
De antemão, já digo que não concordo com o linchamento que estão fazendo em relação ao Sérgio Moro, embora concorde com o fato de que as declarações que ele emitiu, devam ser investigadas devido a gravidade, e se nada for constatado, que sofra as sanções pelo que falou.
Entendam, Sérgio Moro não é o governo, e, reiterando, Bolsonaro não fez nada errado do ponto de vista legal (apesar do fato de que o que aconteceu, fez com que o governo perdesse credibilidade para a massa de apoiadores).
Finalizando, eu só lamento pela ingenuidade de quem acha que o chefe de Estado deve jogar estritamente nos ditames da democracia. A política não é para amadores.
Conhecem o ditado "o peixe morre pela boca"? Para mim isso define o Bolsonaro. A maioria de suas decisões são acertadas, mas toda vez que abre a boca, dá munição para a mídia, pois é intelectualmente boçal.
Para começar, do ponto de vista legal, Bolsonaro decide o comando do DPF. Fim de papo em relação a isso. Outra, dizer que o cara está trocando o diretor-geral da PF para blindar os filhos ou a si próprio, é um argumento de mentecapto, me desculpem se isso ofende aos que pensam assim.
Continuando, acho que o Presidente da República tem todo o direito de ficar indignado com alguns pontos sem nó, como o fato de que o inquérito da PF sobre o criminoso que o esfaqueou, ter chegado a conclusões tão pífias. Qual é? O criminoso teve apoio jurídico de alto nível (de graça?) para se passar por "retardado mental", a grosso modo.
Sobre o Sérgio Moro, é um herói nacional, mas quis dar uma de mocinho, "good guy". Usa a lei da forma que acha conveniente. Se Bolsonaro quer ter acesso a informações sigilosas (e não seja ingênuo, todo chefe de Estado de uma grande nação faz isso), é errado, fere a democracia. Agora, o Moro soltar um áudio expondo a intimidade dos vigaristas (Lula e Dilma) não fere o princípio da publicidade? Tá de brincadeira, não é? A população foi radicalmente a favor porque o caso envolve dois corruptos, entretanto, não muda o fato de que o Moro é legalista quando convém. Até pouco tempo atrás, eram conversas que colocavam à prova a questão dele ter sido ou não imparcial nas diligências. Querem saber? Não foi imparcial.
De antemão, já digo que não concordo com o linchamento que estão fazendo em relação ao Sérgio Moro, embora concorde com o fato de que as declarações que ele emitiu, devam ser investigadas devido a gravidade, e se nada for constatado, que sofra as sanções pelo que falou.
Entendam, Sérgio Moro não é o governo, e, reiterando, Bolsonaro não fez nada errado do ponto de vista legal (apesar do fato de que o que aconteceu, fez com que o governo perdesse credibilidade para a massa de apoiadores).
Finalizando, eu só lamento pela ingenuidade de quem acha que o chefe de Estado deve jogar estritamente nos ditames da democracia. A política não é para amadores.