02-09-2015, 10:05 PM
(29-08-2015, 09:42 AM)OTGER Escreveu: Alguns anos atrás eu gerenciava a construção de uma industria e me recolhi por dois anos em um sitio que comprei distante da obra uns 10 kms (o sitio estava abandonado a 30 anos) nas montanhas da Mantiqueira, no sul de MG, esses sim foram anos fundamentais pra vencer a solidão fazendo dela uma conselheira e não uma dor. Precisava me afastar da Matrix por um tempo, era uma época que estava insuportável ter o conhecimento da Real e comparar com as atitudes dos matrixianos, com seus desvios de caráter, suas mentiras, seus interesses escusos, enfim suas mentiras pra auto-enganarem suas fraquezas, ver o que acontecia a minha volta tornava-se insuportável e odiável, então decidi colocar em pratica pensamentos que me povoavam insistentemente para conseguir superar esses sentimentos pouco sociáveis, eu tinha que dominar esses sentimentos.
A Real, sob minha ótica, trata-se de conhecimento que leva à descrença e revolta a principio, depois ao entendimento e consequente superação das fraquezas inerentes ao homem que vive em nossa podre sociedade, depois sim vem a aplicação do conceito que te conduzirá a uma vida honrada. Alem disso, acrescentei colocar aquele lugar em ordem para virar um negocio rentável e ganhar dinheiro como plano B.
Foi um período de gdes mudanças, físicas e mentais qdo larguei de tudo, queria uma vida nova. Nesse lugar, no meio de uma mata com o frio sempre presente (meu habitat era no alto de uma montanha).
Queria voltar no tempo. Meu dia começava as 7 e terminava as 22, as insônias crônicas desapareceram e meu corpo ficava mais forte dia a dia.
Nessa época me tornei um utilitarista, perdi 10 kgs e ganhe músculos, sarei de todos os desequilíbrios químicos e mentais, escrevi um livro sobre a história da minha família e com isso adquiri a cidadania italiana.
Nada de mulheres pra torrar, aguentar os mimimis eternos, era simples, qdo eu as queria passava a mão no fone e elas vinham, eu pagava e elas iam embora, atendimento a domicilio. Criei rotinas para cada serviço e não as mudei nos 2 anos.
Bem Confrades... tripliquei meu investimento em 2 anos.
(31-08-2015, 08:19 AM)OTGER Escreveu: Qto à impressão do Confrade Mr. L, permita-me discordar, na minha terra ócio significa vadiagem, preguiça e para mim o significado é fraqueza.
Um homem ocioso, sob minha ótica é um bosta na verdade.
Minhas mãos e os calos provenientes do uso do machado assim como meu corpo e o próprio resultado do negócio em sí, me provam o contrario.
Não foi isso que eu quis dizer.
1. Na sua terra, para você e na sua ótica! Ve você não entendeu me permita explicar.
2. Não te chamei de vadio, preguiçoso e nem fraco e o homem ocioso não é um bosta.
Quando me referi ao ócio eu falo do ócio filosófico e como vc era engenheiro vc nao deve entender muito disso.
"Para Platão, o ócio era o princípio da Filosofia, em conexão com a verdade e a liberdade, porque só pode dedicar-se a filosofar quem tem tempo para isso. Aristóteles definiu a relação entre ócio e negócio assim: “Somos ativos a fim de ter ócio”, mostrando que o ócio é um fim em si mesmo."
"Para filosofar, o filósofo tem que ter vivências. E isso inclui trabalhar, assumir responsabilidades familiares, sociais. Em suma, integrar-se ao mundo. Claro que, se não tiver tempo livre, não filosofará. Mas não todo o tempo livre. Quanto ao caso da preguiça, aí eu discordo mesmo. Para inventar qualquer coisa não se pode ter preguiça, porque inventar dá trabalho. A invenção da roda não foi obra de nenhum preguiçoso, mas de alguém inteligente que percebeu que se poderia reduzir o esforço de se locomover com o uso das rodas."
VOCÊ SE AFASTOU DAQUELA VIDA QUE LEVAVA ANTES PARA REFLETIR E REPENSAR E RECRIAR SUA VIDA. TEVE MUITO TRABALHO PARA ISSO, MAS MESMO TRABALHANDO PESADO, AQUILO ERA UM DESCANSO PARA A SUA MENTE SE RECUPERAR E VOCÊ SE TORNAR UMA PESSOA MAIS FORTE E CONSCIENTE DO QUE ERA ANTES. A MAIORIA DO TEMPO EM QUE TRABALHAVA ERA PARA VOCÊ E NAO PARA OUTROS.
Alguns dizem que o ócio é necessário para pensar na própria vida, a comum frase “parar para pensar”.