17-12-2014, 08:02 PM
A contratação
Depois de entrevistar alguns candidatos, o currículo de Marcelo chegou às mãos de Sidnei e Eliane. “No primeiro momento achei que ele era demais para o que precisávamos”, lembra Sidnei. Estranho para quem sempre pensou grande e muitos passos à frente da realidade.
Ele explica: “Fiquei com receio de que, por toda sua qualificação, ele chegasse com exigências e fosse uma pessoa fria”, diz o pedreiro. O casal se preparou para a entrevista com Marcelo, em São Paulo. “Senti que estavam um pouco formais, mas percebi que ganhei a confiança deles quando viram que eu realmente estava interessado em ouvir suas histórias e sobre a situação da empresa”, diz Marcelo.
O que fez o executivo olhar com bons olhos para a proposta de Sidnei foi o desafio de estruturar praticamente do zero a gestão de um negócio inovador. “A proposta não me interessou no começo, por causa da localização, mas, quando conheci a história do Sidnei e vi o potencial da empresa, senti que teria ali uma grande oportunidade para minha carreira”, diz.
Tomar a decisão não foi tarefa fácil. “Todo mundo dizia que eu estava louco em trocar todas as outras propostas por esta.” O irmão foi o primeiro a ficar do lado de Marcelo e a favor da BS. Sua esposa ficou em dúvida, num primeiro instante, mas disse que apoiava a decisão do marido.
Marcelo disse a Sidnei que aceitava o emprego e teve de fazer uma ginástica para antecipar a conclusão do curso em Stanford e assumir a gestão da BS em três semanas, em junho do ano passado. “Negociei a antecipação de provas, entrega de trabalhos e saí da Califórnia três semanas antes do meu curso terminar”, diz o engenheiro.
Necessidade de profissionalizar
“A gente vivia correndo de um lado ao outro sem muito foco”, diz Agláucio Viana de Souza, diretor de suprimentos, que antes da chegada de Marcelo era responsável por tudo o que não era referente a recursos humanos e engenharia, como ele mesmo costuma dizer. Desde o primeiro dia, Marcelo buscou estruturar processos e criar mecanismos para dar suporte ao plano de expansão da construtora.
Ele foi contratado para ser vice-presidente executivo. No mês passado, virou presidente da empresa. Como parte da negociação, recebeu carta branca de Sidnei para tocar a empresa. Passou um mês conversando com o pessoal, entendendo como as coisas funcionavam por lá e qual era a função de cada um.
Marcelo procurou a Fundação Dom Cabral, de Minas Gerais, para ajudar na criação de indicadores e na padronização de processos, para que a BS passasse a medir os resultados e a gerenciar o planejamento. Daqui pra frente, a construtora terá o desafio de reter pessoas. Com isso, a área de recursos humanos tem sido outro alvo por lá.
Neste mês, a empresa inicia a implantação de ferramentas como avaliação de desempenho e gestão por competências. No mês passado, Sidnei e Marcelo anunciaram a distribuição de ações da empresa para os diretores. O objetivo é estender a prática aos demais funcionários a partir deste ano, baseado nos modelos de empresas como AmBev e Odebrecht.
O engenheiro procurou manter boa parte dos 1 200 profissionais que já estavam em Porto Velho — menos de 10 pessoas foram demitidas. A reestruturação começou pela definição de novas diretorias, que são atualmente seis. Três dos diretores já estavam na BS. Os outros três foram trazidos por Marcelo. Equipes inteiras tiveram — e ainda têm — de ser montadas.
Depois de entrevistar alguns candidatos, o currículo de Marcelo chegou às mãos de Sidnei e Eliane. “No primeiro momento achei que ele era demais para o que precisávamos”, lembra Sidnei. Estranho para quem sempre pensou grande e muitos passos à frente da realidade.
Ele explica: “Fiquei com receio de que, por toda sua qualificação, ele chegasse com exigências e fosse uma pessoa fria”, diz o pedreiro. O casal se preparou para a entrevista com Marcelo, em São Paulo. “Senti que estavam um pouco formais, mas percebi que ganhei a confiança deles quando viram que eu realmente estava interessado em ouvir suas histórias e sobre a situação da empresa”, diz Marcelo.
O que fez o executivo olhar com bons olhos para a proposta de Sidnei foi o desafio de estruturar praticamente do zero a gestão de um negócio inovador. “A proposta não me interessou no começo, por causa da localização, mas, quando conheci a história do Sidnei e vi o potencial da empresa, senti que teria ali uma grande oportunidade para minha carreira”, diz.
Tomar a decisão não foi tarefa fácil. “Todo mundo dizia que eu estava louco em trocar todas as outras propostas por esta.” O irmão foi o primeiro a ficar do lado de Marcelo e a favor da BS. Sua esposa ficou em dúvida, num primeiro instante, mas disse que apoiava a decisão do marido.
Marcelo disse a Sidnei que aceitava o emprego e teve de fazer uma ginástica para antecipar a conclusão do curso em Stanford e assumir a gestão da BS em três semanas, em junho do ano passado. “Negociei a antecipação de provas, entrega de trabalhos e saí da Califórnia três semanas antes do meu curso terminar”, diz o engenheiro.
Necessidade de profissionalizar
“A gente vivia correndo de um lado ao outro sem muito foco”, diz Agláucio Viana de Souza, diretor de suprimentos, que antes da chegada de Marcelo era responsável por tudo o que não era referente a recursos humanos e engenharia, como ele mesmo costuma dizer. Desde o primeiro dia, Marcelo buscou estruturar processos e criar mecanismos para dar suporte ao plano de expansão da construtora.
Ele foi contratado para ser vice-presidente executivo. No mês passado, virou presidente da empresa. Como parte da negociação, recebeu carta branca de Sidnei para tocar a empresa. Passou um mês conversando com o pessoal, entendendo como as coisas funcionavam por lá e qual era a função de cada um.
Marcelo procurou a Fundação Dom Cabral, de Minas Gerais, para ajudar na criação de indicadores e na padronização de processos, para que a BS passasse a medir os resultados e a gerenciar o planejamento. Daqui pra frente, a construtora terá o desafio de reter pessoas. Com isso, a área de recursos humanos tem sido outro alvo por lá.
Neste mês, a empresa inicia a implantação de ferramentas como avaliação de desempenho e gestão por competências. No mês passado, Sidnei e Marcelo anunciaram a distribuição de ações da empresa para os diretores. O objetivo é estender a prática aos demais funcionários a partir deste ano, baseado nos modelos de empresas como AmBev e Odebrecht.
O engenheiro procurou manter boa parte dos 1 200 profissionais que já estavam em Porto Velho — menos de 10 pessoas foram demitidas. A reestruturação começou pela definição de novas diretorias, que são atualmente seis. Três dos diretores já estavam na BS. Os outros três foram trazidos por Marcelo. Equipes inteiras tiveram — e ainda têm — de ser montadas.
" Não existe merecer ou não merecer, existe apenas o que é e o que não é. "
" O mundo precisa de homens, que não se comprem e nem se vendam, que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato, cuja consciência seja tão fiel ao dever quanto a bússola o é ao pólo, que permaneçam firmes pelo que é reto ainda que caiam o céu. "
" O mundo precisa de homens, que não se comprem e nem se vendam, que não temam chamar o pecado pelo seu nome exato, cuja consciência seja tão fiel ao dever quanto a bússola o é ao pólo, que permaneçam firmes pelo que é reto ainda que caiam o céu. "