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A Real na Literatura Luso-Brasileira
Offline Rider
Geopolítico da Real
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#6
02-05-2014, 09:56 PM (Esta mensagem foi modificada pela última vez a: 03-05-2014, 01:21 PM por Rider.)
Passado algum tempo, Moço aparece com uma carta do irmão de Inês onde ele informa que Brás havia morrido covardemente tentando fugir do combate. Feliz, Inês despede Moço, que vai embora lamentando seu azar. Então, sabendo que Inês havia ficado viúva, Lianor Vaz retorna oferecendo novamente Pero Marques como novo marido. Dessa vez Inês aceita e os dois se casam (diferente das M$ols atuais, ela até que aprendeu rapidinho: melhor um beta na mão do que um cafa a oprimindo).

Com a ampla liberdade que o marido lhe dava, Inês parecia levar a vida que sempre desejou. Um dia, chega em sua casa um Ermitão a pedir esmola e Inês vai atende-lo. Porém, este é um falso padre e o deus que ele venerava, na realidade, era o Cupido. Inês reconhece o moço, que havia sido um antigo namorado seu. Ele diz que só havia se tornado ermitão porque ela o havia abandonado e começa a se insinuar para Inês, acariciando-a e pedindo um encontro entre os dois. Ela aceita e os dois marcam um encontro (Beta bucks, Alpha fucks!).

No dia marcado, Inês pede a Pero Marques que a levasse à ermida dizendo que era por devoção religiosa. O marido consente (beta, mangina, e burro...) e os dois partem de imediato. Para atravessar um rio que havia no meio do caminho, Pero Marques carrega a mulher nas costas e essa vai cantando uma canção alusiva à infidelidade dela ao marido e à mansidão dele:

Põe-se Inês Pereira às costas do marido, e diz:
Inês — Marido, assi me levade.

Pêro — Ides à vossa vontade?

Inês — Como estar no Paraíso!

Pêro — Muito folgo eu com isso.

Inês --Esperade ora, esperade!
Olhai que lousas aquelas,
Pera poer as talhas nelas!

Pêro — Quereis que as leve?

Inês -- Si.
Uma aqui e outra aqui.
Oh como folgo com elas!
Cantemos, marido, quereis?

Pêro — Eu não saberei entoar..

Inês - Pois eu hei só de cantar
E vós me respondereis
Cada vez que eu acabar: “Pois assi se fazem as cousas”.

Canta Inês Pereira:
Inês — “Marido cuco me levades (cuco = cuckold???)
E mais duas lousas.”

Pêro — “Pois assi se fazem as cousas.”

Inês - “Bem sabedes vós, marido,
Quanto vos amo.
Sempre fostes percebido
Pera gamo. = mas chifrudo
Carregado ides, noss'amo,
Com duas lousas.”

Pêro — “Pois assi se fazem as cousas”

Inês - “Bem sabedes vós, marido,
Quanto vos quero.
Sempre fostes percebido
Pera cervo. = para galhudo
Agora vos tomou o demo
Com duas lousas.”

Pêro — “Pois assi se fazem as cousas.”

E assi se vão, e se acaba o dito Auto.

MORAL DA HISTÓRIA: vadias, cafajestes, e betas manginas existem desde que o mundo é mundo. Só nos faltava a Real olhos para vê-los. yaoming

fonte do resumo: http://guiadoestudante.abril.com.br/estu...0290.shtml
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A Real na Literatura Luso-Brasileira - por Rider - 02-05-2014, 08:45 PM

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