02-05-2014, 09:55 PM
A obra dele que nos interessa é o Auto de Inês Pereira. Achei um resumo dessa peça,no qual irei colocar minhas observações em negrito:
Inês Pereira é uma moça bonita e solteira que se vê obrigada a passar o dia em meio às tarefas domésticas. Inês sempre fica se queixando e vê no casamento a chance de se livrar dessa vida (aqui já revela o Lado Obscuro - não pensa em casar por amor ou por vontade de ter uma família, mas simplesmente para 'mudar de vida'). Ela idealiza o noivo como sendo um moço bem educado, cavalheiro, que soubesse cantar e dançar, enfim, que fosse um fidalgo capaz de lhe dar uma vida feliz (aham. Ela idealiza o noivo como um alpha que iria tirá-la da vida medíocre que leva).
Um dia, Lianor Vaz, a casamenteira, chega na casa de Inês para relatar que Pero Marques, um rico camponês, quer se casar com Inês(beta e mangina: precisou mandar uma mulher no lugar dele mesmo falar com Inês ou com a família dela). A moça, então, lê a carta que Pero escreveu com suas intenções de casamento, mas ela não se conforma com a rusticidade do moço (beta, sem traquejo) e concorda em recebe-lo só para rir da cara dele (Lado Obscuro querendo se divertir um pouco em cima do mangina).
Lianor vai então buscar Pero e, enquanto isso, a mãe de Inês a aconselha a receber bem o pretendente. Quando o moço chega, ele se comporta de modo ridículo e demonstra não ter nenhum traquejo social (beta, beta e beta). Vendo-se à sós com Pero, Inês o desencoraja quanto ao casamento e o moço vai embora. Nisso, ela informa à mãe que havia contratado dois judeus casamenteiros para encontrar um noive que tivesse boas maneiras.
Entra em cena Latão e Vidal, os dois judeus casamenteiros, que vieram oferecer Brás da Mata, um escudeiro (escudeiro = futuro cavaleiro ou fidalgo; ou seja, futuro alpha). Armado o encontro entre os dois jovens, Brás da Mata planeja ir à casa de Inês acompanhado de seu criado, o Moço, e os dois combinam contar uma série de mentiras para enganar a moça e conseguirem dar o “golpe do baú” (ops, o cara não é alpha, mas sim um cafa metido a esperto). Já na casa de Inês, Brás da Mata age conforme ela queria: a trata de modo distinto com belas palavras, pega a viola e canta (alimentando o hamster da mocinha). Ele a pede em casamento, mas a mãe diz que a moça não deve fazê-lo, ao que os judeus contra-argumentam elogiando Brás de todas as formas.
Os dois se casam e a mãe presenteia os noivos com a casa. À sós com Brás, Inês começa a cantar de felicidade, mas ele se irrita e manda que ela fique quieta. Brás começa, então, a impor uma série de regras e exige que a moça fique trancada o dia inteiro em casa, proibindo-a até mesmo de olhar pela janela e de ir à missa. Pouco tempo depois, Brás informa ao Moço que partiria para a guerra, ordenando que ele vigiasse Inês e que ela deveria ficar trancada à chaves dentro de casa. Trancada em casa e não fazendo nada além de costurar, Inês lamenta e sua sorte e deseja a morte do marido para que pudesse mudar seu destino (cafajeste violento, opressor e ciumento - tudo que ela queria, certo?.
Inês Pereira é uma moça bonita e solteira que se vê obrigada a passar o dia em meio às tarefas domésticas. Inês sempre fica se queixando e vê no casamento a chance de se livrar dessa vida (aqui já revela o Lado Obscuro - não pensa em casar por amor ou por vontade de ter uma família, mas simplesmente para 'mudar de vida'). Ela idealiza o noivo como sendo um moço bem educado, cavalheiro, que soubesse cantar e dançar, enfim, que fosse um fidalgo capaz de lhe dar uma vida feliz (aham. Ela idealiza o noivo como um alpha que iria tirá-la da vida medíocre que leva).
Um dia, Lianor Vaz, a casamenteira, chega na casa de Inês para relatar que Pero Marques, um rico camponês, quer se casar com Inês(beta e mangina: precisou mandar uma mulher no lugar dele mesmo falar com Inês ou com a família dela). A moça, então, lê a carta que Pero escreveu com suas intenções de casamento, mas ela não se conforma com a rusticidade do moço (beta, sem traquejo) e concorda em recebe-lo só para rir da cara dele (Lado Obscuro querendo se divertir um pouco em cima do mangina).
Lianor vai então buscar Pero e, enquanto isso, a mãe de Inês a aconselha a receber bem o pretendente. Quando o moço chega, ele se comporta de modo ridículo e demonstra não ter nenhum traquejo social (beta, beta e beta). Vendo-se à sós com Pero, Inês o desencoraja quanto ao casamento e o moço vai embora. Nisso, ela informa à mãe que havia contratado dois judeus casamenteiros para encontrar um noive que tivesse boas maneiras.
Entra em cena Latão e Vidal, os dois judeus casamenteiros, que vieram oferecer Brás da Mata, um escudeiro (escudeiro = futuro cavaleiro ou fidalgo; ou seja, futuro alpha). Armado o encontro entre os dois jovens, Brás da Mata planeja ir à casa de Inês acompanhado de seu criado, o Moço, e os dois combinam contar uma série de mentiras para enganar a moça e conseguirem dar o “golpe do baú” (ops, o cara não é alpha, mas sim um cafa metido a esperto). Já na casa de Inês, Brás da Mata age conforme ela queria: a trata de modo distinto com belas palavras, pega a viola e canta (alimentando o hamster da mocinha). Ele a pede em casamento, mas a mãe diz que a moça não deve fazê-lo, ao que os judeus contra-argumentam elogiando Brás de todas as formas.
Os dois se casam e a mãe presenteia os noivos com a casa. À sós com Brás, Inês começa a cantar de felicidade, mas ele se irrita e manda que ela fique quieta. Brás começa, então, a impor uma série de regras e exige que a moça fique trancada o dia inteiro em casa, proibindo-a até mesmo de olhar pela janela e de ir à missa. Pouco tempo depois, Brás informa ao Moço que partiria para a guerra, ordenando que ele vigiasse Inês e que ela deveria ficar trancada à chaves dentro de casa. Trancada em casa e não fazendo nada além de costurar, Inês lamenta e sua sorte e deseja a morte do marido para que pudesse mudar seu destino (cafajeste violento, opressor e ciumento - tudo que ela queria, certo?.