06-05-2014, 10:53 PM
Sugiro para o tópico o "Crime do Padre Amaro", de Eça de Queirós. Real sem dó nem piedade.
O personagem-título tem o caráter deformado por falta de um modelo masculino e excesso de mimo feminino. Ao tornar-se clérigo - e portanto um destacado na época da história - transforma-se em um cafajeste e passa a ter uma relação clandestina com uma jovem (que é arrancada do noivo mangina que a idealiza).
Isso é apenas 10% da história. Não vou contar o desenvolvimento e o fim, para não desestimular a leitura.
Mas o fim é bem chocante.
De quebra, Eça dá uma sova em todo mundo: expõe cruelmente políticos corruptos; imprensa sem valores éticos; mulherzinhas hipócritas que se acham melhores que o(a)(s) outro(a)(s) etc.
A linguagem pode soar difícil para um leitor jovem, mas vale à pena.
O personagem-título tem o caráter deformado por falta de um modelo masculino e excesso de mimo feminino. Ao tornar-se clérigo - e portanto um destacado na época da história - transforma-se em um cafajeste e passa a ter uma relação clandestina com uma jovem (que é arrancada do noivo mangina que a idealiza).
Isso é apenas 10% da história. Não vou contar o desenvolvimento e o fim, para não desestimular a leitura.
Mas o fim é bem chocante.
De quebra, Eça dá uma sova em todo mundo: expõe cruelmente políticos corruptos; imprensa sem valores éticos; mulherzinhas hipócritas que se acham melhores que o(a)(s) outro(a)(s) etc.
A linguagem pode soar difícil para um leitor jovem, mas vale à pena.
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